A definição de Guerra Fria contrasta com a própria ideia de guerra que é composta de elementos cálidos e abrasadores, no entanto, o conceito indica uma guerra não declarada que faz uso de novas armas como a propaganda a espionagem e a intervenção militar, para defender seus próprios interesses e também ajudar seus aliados a expandir sua área de influência.
Considerado marco inicial da guerra fria, o discurso do líder inglês Winston Churchill que também cunhou o termo “cortina de ferro” que seria entendido a partir de então, como divisor e opositor de duas ideologias na Europa. A partir de então o mundo dividia se assim em dois blocos rivais e inconciliáveis (o capitalista, liderado pelos Estados Unidos, e o comunista, comandado pela União Soviética) a chamada bipolaridade.
Como parte dos esforços de afirmação de sua ideologia o presidente dos EUA, Harry Truman lança o plano Marshal, esse consistia em ajuda financeira a juros baixos no sentido de financiar seus aliados a se reestruturarem economicamente após a grande devastação causada pela guerra. A resposta da URSS veio em 1949, com a criação da Comecon como contestação no sentido de impedir seus aliados de se interessarem pela ajuda de seu oponente político. A Alemanha, no entanto, aderiu à proposta de ajuda financeira americana, provocando maior insatisfação pela URSS que bloqueou suas rotas terrestres que davam acesso a Berlim, porém os EUA continuou abastecendo sua parte de Berlim por vias aéreas, provocando assim a divisão da Alemanha em Alemanha oriental sob influência soviética e Alemanha ocidental de cunho capitalista e influenciado pelos EUA.
Referências:
BOULOS, Junior Alfredo. História: sociedade & Cidadania, 9º ano. São Paulo: FTD, 2009.
http://www.sohistoria.com.br/ef2/guerrafria/
https://www.youtube.com/watch?v=IIffbV6ZDgg
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